sexta-feira, 28 de maio de 2010

1ª Feira do Terceiro Setor da FIRB, uma mistura de solidariedade, união e trabalho

Por Barbara Cristiano e Verônica de Souza

Solidariedade, união e muito trabalho são as principais características do sucesso da 1ª Feira do Terceiro Setor das FIRB, que aconteceu durante os dias 26 e 27 de maio. O evento contou com a participação de sete entidades convidadas pelos alunos da 5ª etapa de RP da faculdade.

O professor e responsável pela realização do evento, Cyro, falou sobre a importância da Feira e o motivo que o levou a criá-la. “O Terceiro Setor é uma oportunidade não só de trabalho como também de perspectiva social e nesse sentido, a área de comunicação tem migrado de forma contundente para prestação de serviços, principalmente o relações públicas, para a captação de recursos”, e continua “A idéia da Feira surgiu justamente em unir essa oportunidade com a formação dos alunos, que precisam colocar em prática o conhecimento adquirido em algo mais prático”.

O Rotaract, uma das ONGs presentes, foi representada por um dos grupos de meninas da 5° etapa de RP, que afirmaram ter feito a escolha, pois apesar de serem alunas da Rio Branco, pouco conheciam sobre a mantenedora, e assim puderam saber mais do trabalho realizado lá dentro. Camila, uma das integrantes do grupo enfatizou: “O capital humano é o mais importante, não é o dinheiro nem os equipamentos, as ONGs são feitas da união de pessoas que lutam por um mesmo objetivo.”

Isley Cassettari, uma das fundadoras da ONG Vila Criar, que tem como objetivo influenciar de forma positiva por meio de atividades culturais e esportivas para crianças e adolescentes de baixa renda afirmou que o evento contribuiu para sensibilizar as pessoas para que colaborem de alguma maneira, e é isso que forma a entidade.

O stand da SAVA contou com a animação feita pelo Hugo, aluno de publicidade e propaganda que gentilmente aceitou ajudar na Feira interpretando o apresentador Silvio Santos. Ele incentivava as pessoas a colaborarem com um quilo de ração para ajudar a entidade. A ONG que recolhe animais abandonados e vítimas de maus tratos para tratar e cuidar até que sejam adotados, também faz um trabalho especial com os animais que possuem algum tipo de deficiência.

Segundo Daniela, aluna de RP e integrante do grupo responsável por levar a SAVA para a Feira, esse foi um dos motivos que levou o seu grupo a escolher a instituição para representarem: “queríamos uma instituição que trabalhasse com animais e encontramos a SAVA, além do excelente trabalho que fazem, nos receberam muito bem lá e achamos importante divulgar”.

No espaço dedicado ao GESP: 1º Grupo Escoteiro São Paulo, as alunas Nicole e Natalia se empenharam para divulgar o escotismo, responsável pela socialização de crianças e adolescentes através do trabalho em equipe, “os escoteiros apesar de ser mais cultural, tem uma proposta de estimula a responsabilidade e a integração”, afirmou Natalia.

A Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD), conhecida como Mães da Sé, foi um dos destaques da feira. Criada em 1996 tem como missão encontrar pessoas desaparecidas. Ivanise Esperidião da Silva, principal responsável pela ONG, fez um relato emocionante sobre os motivos que a levaram a criar a instituição e da importância da visibilidade na resolução dos casos. “Esse trabalho nasceu justamente porque eu também sou uma mãe e procuro minha filha há 14 anos e 5 meses, a partir do momento que eu me juntei a outras pessoas que estavam passando pela mesma dor que eu, fui me fortalecendo com elas”.

Ivanise ressaltou que eventos como a Feira são muito importantes para o trabalho que realiza, pois ele depende da visibilidade das pessoas. Sobre a luta diária da Mãe da Sé Ivanise comentou “Vivemos emanadas pelo mesmo sentimento, que é o sentimento da perda dos nossos filhos e temos o mesmo objetivo, que é saber o que aconteceu. Queremos encontrar nossos filhos vivos ou mortos”. No Brasil, mais de 40 mil pessoas desaparecem por ano e muitos dos casos não são registrados, o que dificulta ainda mais o trabalho de busca.

Ainda há poucos grupos que realizam esse tipo de atividade e a sociedade, assim como o governo, não dá ao problema a devida atenção: “ainda falta muita atenção em relação ao desaparecimento de pessoas, principalmente no estado de São Paulo, que tem o maior número de pessoas desaparecidas” – no estado de São Paulo são cerca de 20 mil desaparecimentos por ano, desse número 9 mil são crianças e adolescentes – “as pessoas têm que ter a consciência de que isso não é um problema isolado, é um problema social e nós dependemos da atenção da sociedade como um todo”, conclui.

Destaque também para o projeto Tesourinha, voltado à profissionalização de pessoas carentes na área da beleza. As alunas do curso de maquiagem e cabeleireiro fizeram escova e maquiagem nas alunas e funcionárias da faculdade. Jeane cabeleireira há 10 anos, disse que se inscreveu no curso para aperfeiçoar seus conhecimentos em maquiagem. No projeto os alunos têm todo a material que precisam e encontram facilidade para ingressar no mercado de trabalho.

E por falar em profissionalização, Eduardo C. Valarelli, artista plástico fundador da OSC (Organização da Sociedade Civil) Carmim, que visa capacitar pessoas por meio da arte, falou da relevância de atitudes como a da Faculdade: “a iniciativa é fundamental, primeiro porque é um espaço universitário e acaba agregando valor na formação tanto para os alunos responsáveis pela organização quanto para os que estão visitando, o segundo fato de importância é poder divulgar o trabalho dessas organizações de uma maneira séria”.

A Carmim está passando por dificuldades financeiras pois estão sem patrocínio: “as alunas que escolheram o Carmim se sensibilizaram muito com a situação atual do projeto, que está sem patrocínio por conta da crise econômica” concluiu o artista plástico.

A coordenadora do curso de comunicação, Suli de Moura acompanhou todo o trabalho dos alunos e comentou sobre as perspectivas para o ano que vem: “a gente queria envolver os alunos a um projeto que a faculdade já tem como perfil, que são o das ONGs e do Terceiro Setor. E como a gente sempre se preocupa em trazer a teoria à prática, abraçamos a idéia do professor Cyro. E a segunda [Feira] vai ser bem melhor”.

Para abrilhantar a Feira os alunos puderam prestigiar a Bateria da Mancha Verde, que se apresentou na praça de alimentação da faculdade e empolgou todos os participantes.

Os alunos de Relações Públicas assistiram a uma palestra com a Drª Rosangela Xavier de Campos, advogada especialista em Direito Ambiental e atual diretora do CONSABESP - Conselho Coordenador das Associações de Bairros, Vilas e Cidades de São Paulo. Ela falou sobre as leis para as Organizações da Sociedade civil e Terceiro Setor e explicou as diferenças entre ONGs, OSCIPs (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e OSCs (Organizações da Sociedade Civil).

No encerramento do evento, os alunos responsáveis pela 1ª Feira do Terceiro Setor da FIRB participaram de um debate sobre o tema “Voluntariado Jovem”, que teve como convidados Marcos Eduardo Souza e Silva do Rotaract e André Spina do 1º Grupo de Escoteiros de São Paulo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Entrevista com o professor Marcos Alexandre B. Fochi, um dos organizadores da 1ª Feira do Terceiro Setor?

Por: Marcia Alves – 5ª etapa de jornalismo

Blog Quinta comunica - Como surgiu a ideia desta 1ª Feira do Terceiro Setor?

Marcos Alexandre - A ideia surgiu a partir das disciplinas Imagem Empresarial, ministrada por mim, e Planejamento em Relações Públicas, pelo professor Cyro.

Geralmente os alunos apresentam trabalhos para essas disciplinas. Nesse ano optamos por algo que os próprios alunos pudessem fazer. Um trabalho mais aprofundado, que pudesse cumprir com as exigências das duas disciplinas.

BQ - Por que da escolha de se trabalhar com as ONGs?

MA: Um dos motivos foi a facilidade de contato com essas organizações. Se pegássemos grandes empresas do segundo setor, por exemplo, nós teríamos muitas dificuldades de autorização, de conseguir informação.

Outro fator importante é a necessidade e a dificuldade que essas instituições de terceiro setor têm em captar recursos para manutenção de suas atividades. Pensamos, como professores, que precisamos propor algo, não só para que os alunos aprendam, mas para que eles se sintam úteis em fazer algo bom para a sociedade. Por outro lado, as instituições ganham, com esse tipo de iniciativa, visibilidade, recursos e envolvimentos de voluntários.

BQ - Quais foram os critérios para a escolha das ONGs?

MA - Na verdade, foram os próprios alunos que buscaram essas ONGs. Eles mostravam as propostas das instituições e nós, Cyro e eu, dizíamos se era interessante ou não.

BQ - Todos os alunos, que trouxeram as propostas, são engajados nas ONGs?

MA - Não necessariamente. Eles saíram em busca para verificar qual seria uma ONG interessante para se produzir o trabalho. Qual ONG estaria disposta a dar informação e a participar.

BQ - Havia um número mínimo ou máximo de ONGs que poderiam participar?

MA - Não. Mesmo por que este não é o único objetivo da disciplina e deste trabalho; existem outras coisas envolvidas. Por exemplo, o professor Cyro, propôs em sua disciplina, a criação de uma agência de comunicação de Relações Públicas e ela seria a responsável por esse trabalho, como se a ONG fosse uma cliente da agência. Portanto, antes de qualquer coisa, eles tiveram que se organizar em grupos, já visando o TCC. Por isso temos grupos que são um pouco maiores e outros um pouco menores.

BQ - Qual a contribuição do profissional de relações públicas para essas instituições?

MA - Não só para os relações públicas, mas também para os jornalistas, e os publicitários, o terceiro setor abre mais um campo de trabalho. Um local onde o profissional irá empregar seu conhecimento e também contribuir para seu próprio crescimento. Se você simpatiza com determinada causa, é gratificante prestar serviço a uma organização que voltada a essa causa. Saber que você trabalha num lugar que tem uma proposta de melhoria para a sociedade é realmente muito gratificante.

BQ - Você faz parte de alguma ONG?

MA - Não. Mas ajudo uma instituição que cuida de crianças carentes que conheci por meio de uma outra turma que realizou um trabalho como esse. Precisamos ter a consciência do que eles precisam. Doar realmente o que a instituição necessita. Mas gostaria de me envolver mais.

BQ - Qual a avaliação que você faz do trabalho voluntário nas ONGs?

MA - Não podemos julgar. Nem todos têm disponibilidade de tempo para abraçar a causa e dedicar-se totalmente. Aí entra novamente nosso papel como profissional de comunicação. Ou seja, desenvolver uma estratégia para mostrar às pessoas como elas podem ajudar. Tem muita gente, por exemplo, que está aposentada e precisa de uma atividade, até mesmo para se sentir útil, que poderia atuar como voluntário em uma ONG. Mas o que podemos observar, é que a maioria das pessoas atuantes nessas ONGs são jovens. À medida que esses voluntários amadurecem e são tomados por outros compromissos e obrigações, passam a se dedicar menos ao voluntariado.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

1ª Feira do Terceiro Setor promove conhecimento e responsabilidade social

Desenvolvida pelos alunos da 5ª etapa de Relações Públicas das Faculdades Integradas Rio Branco, a 1º Feira do Terceiro Setor, que acontece na própria faculdade nos dias 26 e 27 de maio, tem como principal objetivo orientá-los no desenvolvimento de ações de comunicação junto às instituições do Terceiro Setor.

Com programação variada, a Feira conta com exposições das sete Organizações Não Governamentais participantes, apresentações culturais e palestras voltadas ao terceiro setor e ao trabalho voluntário.

Cada ONG terá a oportunidade de divulgar seu trabalho, trazendo para todos a importância de suas atividades. Na exposição é possível conhecer melhor a Mães da Sé, que auxilia famílias para encontrar crianças desaparecidas; a Vila Criar, que oferece atendimento social, médica e cultural a crianças de baixa renda; e a SAVA – Solidariedade a Vida Animal, que promove eventos em prol dos animais e incentiva a adoção de cães e gatos. Enquanto os Projetos Carmim e Tesourinha buscam o desenvolvimento social e econômico por meio da capacitação profissional. Através do Rotaract e do 1º GESP – Grupo de Escoteiros de São Paulo, que prestam serviços a comunidade, é possível constatar o valor do trabalho voluntário.

Todos que participam da Feria podem ajudar doando alimentos não perecíveis, agasalhos ou ração para gato e cachorro.

terça-feira, 25 de maio de 2010

1ª Feira do Terceiro Setor nas Faculdades Integradas Rio Branco

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Show de talentos encerra a Semana da Comunicação com chave de ouro

Casal apresenta número de dança durante Show de talentos nas FRB (Imagem: Fernanda Martinelli)

Por Larissa Peruccini e Stephanie Stevanato

Para prestigiar os dons artísticos de seus alunos, a 10ª Semana da Comunicação das FRB abriu espaço para o 1º Show de Talentos, evento que encerrou a Semana. As apresentações aconteceram na praça de alimentação e contou com a presença de centenas de espectadores, dentre eles estudantes, coordenadores, professores e funcionários.

A noite começou com uma abertura inesperada e criativa. Um vídeo ilustrou a escolha da coordenadora do curso de Comunicação Social, Suli Moura, dos apresentadores da noite. Os eleitos foram Conrado Vidal, aluno da 7ª etapa de jornalismo e técnico do estúdio de TV e Jenniffer Bertarelli, aluna da 5ª etapa de Rádio e Televisão e estagiária do mesmo setor. Animados e espontâneos, a dupla comandou o espetáculo que contou com diferentes modalidades, como dança, música e declamação de poemas.

Na categoria dança, estilos como jazz, samba de gafieira e bolero agitaram a noite. Já nas apresentações musicais os alunos mostraram desenvoltura em instrumentos como flauta, gaita e violão, além de domínio da voz. Os poetas das FRB enalteceram seus trabalhos ao declamar suas obras.

Os mais aplaudidos da noite

O quarteto formado pelos alunos Hugo Klemar, Eduarda do Padro e Wagner de Oliveira, de Publicidade e Propaganda, e Naira Midore, aluna de Relações Públicas, demonstraram grande domínio no violão e flauta transversal interpretando a música Velha infância, do trio Tribalistas.

Muito aplaudidos, os alunos Alexandre Prodi, de Publicidade e Propaganda, acompanhado das vocais Carolina Vieira e Juliane Vieira e do tecladista Bruno Villas-Boaz, interpretaram o rap gospel Brasil.

A coordenadora do evento, professora Maria Genny Caturegli mostrou-se muito contente com o resultado final “O Show está maravilhoso, está excedendo as expectativas!”, e completou “os alunos participaram com entusiasmo e esforço. A audiência correspondeu à altura”.

“Caminhos Cruzados” leva três prêmios no 2º Festcom

Renata Carraro, diretora de redação do blog Quinta Comunica, sendo entrevistada por Conrado Vidal, apresentador do Show de Talentos (Imagem: Salua Oliveira)

Por Leonardo Fortunatti

Na noite desta sexta-feira, 14 de maio, último dia da 10ª Semana da Comunicação, foi realizada a premiação do 2º Festcom, que contou com apresentações dignas de um programa de auditório, apresentadas por Conrado Vidal e por Jennifer Bertarelli.

O grande vencedor da noite foi o vídeo "Caminhos Cruzados", que mostra duas visões de São Paulo: o contraste da região da Avenida Paulista e o parque Trianon.

O vídeo foi premiado nas categorias ‘’Júri técnico’’, ‘’Voto Popular’’ e ‘’Vídeo mais comentado’’. O júri especializado, representado pela cineasta e VJ da MTV Marina Person, deu seu voto para o vídeo Síria 2009, produzido pela aluna Dania Inayeh, da 3ª etapa de Rádio e TV da manhã.

Qual o critério da escolha dos vídeos?

Com tema livre e duração máxima de 70 segundos, 12 vídeos produzidos pelos alunos de Comunicação Social foram exibidos durante a Semana e concorreram nas seguintes categorias:

- Voto popular: Durante as palestras, o público recebeu cédulas para escolher o melhor vídeo;

- Júri técnico: Professores da Faculdade avaliaram os vídeos nas características técnicas, como roteiro, qualidade de imagem, som e criatividade;

- Comentários no blog: Os vídeos foram postados, um a um, aqui no blog Quinta Comunica no início da semana, e apenas os comentários julgados válidos pela equipe foram contabilizados para chegar ao ganhador do ‘’Vídeo mais comentado’’:

- Júri especializado: A cineasta Marina Person, na quinta-feira, escolheu um vídeo entre os 12, como o melhor.

Os vídeos Caminhos Cruzados, Último Minuto e Todo o seu talento, 1°,2° e 3° lugar, respectivamente, receberam um troféu.

A grande novidade desse ano foi que o grande vencedor recebeu como prêmio um curso da DRC Consulting (escola especializada em computação gráfica e vídeo digital).

São os universitários, recebendo premiação de gente grande!

Veja quantos comentários cada vídeo recebeu no blog (a apuração foi encerrada às 18h desta sexta-feira):

Caminhos cruzados - 27 comentários
O mistério - 4
Por um fio - 4
Síria 2009 - 4
Adversidades - 3
Estatística - 3
A jornada - 0
No trem - 0
São Paulo que você não vê - 0
Todo o seu talento - 0
Último minuto - 0
Vida de estagiário - 0

Blog Quinta Comunica recebe elogios de palestrantes

A cobertura da 10ª Semana da Comunicação das Faculdades Integradas Rio Branco, realizado pelos alunos da 5ª etapa de Jornalismo e Relações Públicas, foi muito elogiado por diversas pessoas, dentre elas os próprios palestrantes que estiveram presentes no evento.

Veja a mensagem deixada por Silvio Lico, sonoplasta do SBT e palestrante da noite da última quarta-feira, no período da noite:


Abaixo, veja transcrito um e-mail enviado por Paulo Piratininga, diretor da Scritta Serviço de Imprensa e que ministrou uma palestra nas FRB na última quinta-feira, dia 13 de maio, pelo período da manhã:

"Obrigado pela oportunidade. Revendo as imagens, fiquei emocionado. Lendo o texto, entrei no túnel do tempo de novo.

Parabéns pelo belo trabalho!"